Mar.

setembro 26, 2005

guardo o mar, incêndio que
colecciono, aqui

(valter hugo mãe, 2000. três minutos antes de a maré encher. V.N. Famalicão: Quasi)

setembro 23, 2005

O que anda a encantar o mar

Você não me ensinou a te esquecer



Não vejo mais você faz tanto tempo
Que vontade que eu sinto
De olhar em seus olhos, ganhar seus abraços
É verdade, eu não minto

E nesse desespero em que me vejo
Já cheguei a tal ponto
De me trocar diversas vezes por você
Só pra ver se te encontro

Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la

Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho

Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando me encontrar

E nesse desepero em que me vejo
já cheguei a tal ponto
de me trocar diversas vezes por você
só pra ver se te encontro

Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la

Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho

Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando me encontrar.



da obra-prima "Lisbela e o prsioneiro", na voz de Caetano Veloso, escrito por Fernando Mendes - tudo isto nos chegou às mãos pelo bater de asas da borboleta.

setembro 12, 2005

Canção de uma avenida perdida

A rua desce apressada
Lança-se ao azul,
depois do granulado
chão em movimento,
a separar o asfalto do barco

Corro-lhe ao lado
Árvore após árvore
de pé para pé
em ansiedades suadas

Grandes orquestras
tocam, por cima,
sinfonias em júbilo
de arrepio

Que não chegue

setembro 10, 2005

Quando é que a maré sobe, vem dar a braga?
Sinto a vossa falta por cá agora que Setembro sacode o verão...